Uma grande quantidade de entorpecentes pertencentes a uma facção criminosa foi apreendida pela Polícia Civil, no final da manhã desta quarta-feira (12.3), durante investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc). A carga de 57 tabletes de entorpecentes, dividida em pasta base e cloridrato de cocaína, foi apreendida em uma residência no bairro Parque Boa Vista, em Várzea Grande.
A droga, avaliada em mais de R$ 1,2 milhão, foi localizada em tambores enterrados no terreno nos fundos da residência. Um homem, que confessou armazenar a droga para uma facção criminosa, foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
A ação faz parte da Operação Inter Partes, que integra o planejamento da Polícia Civil de Mato Grosso para enfrentamento ao crime organizado, dentro do Programa Tolerância Zero do Governo do Estado para o combate à atuação de facções criminosas.
Durante investigações do tráfico de drogas na Região Metropolitana, os policiais da Denarc receberam informações sobre uma residência, em que estaria armazenada quantidade expressiva de droga. O local foi monitorado por diversos dias.
Nesta quarta-feira (12), os policiais flagraram o momento em que o investigado saiu de casa carregando uma caixa de papelão e realizaram a abordagem. O suspeito tentou fugir, momento em que diversos tabletes de entorpecente que estavam na caixa caíram no chão.
Na caixa, estavam armazenados 15 tabletes de cloridrato de cocaína. Diante da situação de flagrante, os policiais realizaram buscas na residência, onde verificaram alguns pontos do terreno cobertos por folhas. Durante escavação do local, foi encontrado um tambor com 28 peças de pasta base de cocaína, fitas adesivas e várias sacolas plásticas.
Em outro ponto do terreno, foi encontrado outro tambor enterrado, onde estavam armazenados 14 tabletes de pasta base de cocaína. Ainda no interior da residência, foram encontradas quatro porções de cloridrato de cocaína, uma balança de precisão e várias embalagens, tipo zip lock, que estavam no armário do investigado.
Questionado, o suspeito alegou que os entorpecentes pertenciam a uma facção criminosa e que recebia R$ 1 mil mensais para guardar a droga. Ele também confessou que atuava com a venda de cocaína, por meio da modalidade delivery.
Todo material ilícito foi apreendido e o suspeito conduzido à Denarc, onde foi interrogado pelo delegado André Rigonato, e autuado em flagrante por tráfico de drogas, sendo posteriormente colocado à disposição da Justiça.
Policiais penais finalizaram, na sexta-feira (14.3), uma operação ostensiva no perímetro externo da Penitenciária Major Eldo Sá Correia que resultou na apreensão de quatro drones, 28 celulares, 18 carregadores, além de diversos acessórios e bebidas alcoólicas. O prejuízo estimado às facções criminosas é de aproximadamente R$ 500 mil.
A operação começou na quarta-feira (12), com a vigilância das áreas ao redor da penitenciária, que incluem áreas de mata e onde suspeitos se escondem para tentar lançar drones com material ilícito em direção à unidade prisional. A ação da Polícia Penal é mais um reforço nas medidas de segurança definidas pelo programa Tolerância Zero contra Facções Criminosas.
Durante a madrugada de sexta-feira, os policiais das torres de vigilância avistaram a movimentação de drones próximos ao raio 2 da penitenciária, que acabou desviando a rota.
Os policiais que estavam na parte externa da unidade prisional seguiram os sinais do aparelho não-tripulado que foi em direção à MT-130 e entrou em uma propriedade rural. A equipe penal seguiu em direção ao pasto, e na sequência avistou dois suspeitos com vestes camufladas operando os drones. Ao perceberem a aproximação dos policiais, que deram ordem de prisão, a dupla fugiu rumo à mata fechada.
No local foram apreendidas mochilas com dezenas de materiais, como: quatro drones, 29 baterias para drones, controles para drones, 28 aparelhos celulares, uma carcaça de aparelho celular, carregadores portáteis, 18 carregadores completos, fones de ouvido três garrafas com bebida alcóolica, barras de Durepox.
O diretor da penitenciária, Ailton Ferreira, explicou que pela quantidade de material apreendido, os suspeitos estavam preparados para permanecerem uns dois dias na região de mata.
“A quantidade de baterias dos drones apreendidos revela que seriam necessárias alguma viagens para que os drones tentassem sobrevoar o espaço da Penitenciária e desovar os materiais ilícitos nos Raios”, destacou o diretor, chamando atenção para o prejuízo causado à criminalidade com a apreensão dos materiais, estimado em aproximadamente meio milhão de reais.
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